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PIONEIRISMO PELO

CARRO MAIS VERDE

PIONEIRISMO PELO CARRO MAIS VERDE

Responsável pelo primeiro híbrido flex do mundo, Toyota prevê investimento recorde de R$11 bilhões até 2030 e traça metas para impulsionar descarbonização

Líder na agenda de eletrificação do setor automotivo, a Toyota do Brasil programa um volume recorde de investimentos em seus 66 anos de história no país, com impacto direto nas iniciativas socioambientais da montadora. A injeção de R$ 11 bilhões até 2030 para ampliar a capacidade de produção e consolidar as operações industriais permitirá dobrar a dimensão da fábrica de Sorocaba (no interior de SP), criar 2.000 postos de trabalho e impulsionar a descarbonização por meio de novas tecnologias, em consonância com a agenda ESG e os compromissos de combate às mudanças climáticas.

Desde o lançamento do Prius, o primeiro carro híbrido do mundo, em 1997, a Toyota tem apostado em inovações para tornar seus veículos mais eficientes e menos impactantes ao meio ambiente. No Brasil, o Corolla foi apresentado em 2019 como o primeiro do planeta equipado com tecnologia híbrida flex, que se tornou destaque nas exportações. Atualmente, 40% da produção da fábrica de Sorocaba é destinada a 22 países da América Latina e Caribe.

“A Toyota tem liderado a agenda de eletrificação, e é encorajador ver que outras empresas estão se movendo nessa direção, o que é muito positivo para a sociedade em geral”, avalia Otacílio do Nascimento, gerente de comunicação institucional da Toyota do Brasil e diretor executivo da Fundação Toyota do Brasil.

A busca por distanciar a produção automotiva dos impactos negativos ao meio ambiente inclui um compromisso prioritário da Toyota ligado à descarbonização. Trata-se do desafio 2050, concentrado em três grandes áreas: a do produto, a dos processos internos e a da rede de parceiros. O objetivo é ter uma versão híbrida disponível para cada modelo de carro; a redução de emissões de carbono em procedimentos industriais como pintura; e que as concessionárias também se envolvam na utilização sustentável dos recursos naturais.

R$ 0 BILHÕES

investimentos programados no Brasil até 2030

0

funcionários

0 MIL

carros da montadora devem ser vendidos no país em 2024

prêmio e otimismo

A história da Toyota no Brasil começou em São Bernardo do Campo, onde foi instalada a primeira fábrica fora do Japão. Embora não tenha como objetivo principal o market share, a empresa está entre as cinco maiores do mercado brasileiro, com uma participação próxima de 9%. Além de três fábricas no país (Sorocaba, Indaiatuba e Porto Feliz), dispõe de mais de 6.000 funcionários, 301 concessionárias e o objetivo de fechar este ano com 200 mil carros vendidos.

Um dos diferenciais de iniciativas sustentáveis da Toyota se tornou vencedor deste ano do Prêmio Expressão de Ecologia, na categoria de conservação de água, resultado de uma competição interna saudável em busca de ações para mitigar riscos, aumentar a segurança e reduzir os impactos ambientais. O projeto envolveu a gestão de otimização e reúso de água no processo de pintura automotiva e conseguiu uma redução de 30% do consumo, com economia de R$ 10 por veículo e uma contribuição de R$ 1,5 milhão ao longo do processo.

A empresa vê com otimismo as perspectivas do mercado e a nova política tributária e sustentável no setor automotivo definida pelo governo federal por meio do programa Mover (Mobilidade Verde e Inovação), com incentivos fiscais de R$ 19 bilhões em cinco anos para ampliar a descarbonização da frota e estimular a produção de novas tecnologias.

“Sempre digo que o nosso grande inimigo é o carbono, é o vilão que precisamos combater. Reduzir as emissões de CO2 é uma prioridade, e o programa Mover oferece diretrizes claras e incentivos para as empresas que se comprometem com esses objetivos. Quem ganha é a sociedade como um todo. Políticas públicas bem estruturadas permitem que empresas e governos trabalhem juntos em prol de um futuro mais sustentável”, diz Otacílio. “É um momento muito promissor. Veremos avanços significativos tanto do ponto de vista social quanto ambiental, com uma abordagem muito mais responsável.”